A realidade dos empregos formais: queda expressiva em 2023
O Brasil passa por um período de declínio no mercado de trabalho, com uma queda expressiva na criação de empregos formais. Em junho de 2023, o país gerou 157,19 mil empregos com carteira assinada, um número significativamente inferior quando comparado ao mesmo mês no ano de pandemia, 2022. Naquele período, o total de vagas criadas foi de 285 mil, representando uma retração de 45% este ano.
Os dados foram publicados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego na última quinta-feira (27). O Caged considera o saldo líquido, ou seja, a diferença entre as contratações e as demissões, para calcular o número total de empregos gerados.
Variações expressivas em um cenário de pandemia
Em junho de 2023, o Caged registrou um total de 1,914 milhão de contratações e 1,756 milhão de demissões. A comparação desses números com os do ano passado revela a dura realidade do emprego formal no Brasil. Em junho de 2022, em meio à pandemia de Covid-19, foram fechados 53,59 mil postos de trabalho. No mesmo mês de 2021, foram abertas 317,87 mil vagas formais.
Durante os seis primeiros meses de 2023, o Brasil criou 1,02 milhão de empregos formais. No entanto, esse número também representa uma queda de 26,3% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram geradas 1,38 milhão de vagas.
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