Jovem Pan defende a liberdade de imprensa e critica a divulgação do pedido de cancelamento
Na tarde de quarta-feira (28), após o Ministério Público Federal (MPF) ingressar com uma ação civil pública solicitando o cancelamento de três concessões de rádio da Jovem Pan, a conhecida emissora brasileira se manifestou veementemente. Tiago Pavinatto, jurista e apresentador do canal, leu um editorial em defesa da Jovem Pan, argumentando que o veículo de imprensa está sob ataque por sua postura crítica, livre e independente.
O editorial, além de defender a liberdade de imprensa, criticou fortemente a maneira como o MPF divulgou o pedido de cancelamento. A emissora argumentou que o uso de recursos públicos para “fazer propaganda” da acusação é indevido e serve para intimidar e manchar a reputação dos acusados.
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A polêmica da acusação: O foco da Jovem Pan
A maior parte do texto centrou-se na crítica à conduta do MPF na divulgação da denúncia. A Jovem Pan considerou que o “alarde” feito pelo órgão serve para intimidar e difamar os acusados, caracterizando-se como um “ato antidemocrático, de má-fé, abusivo, leviano, e que pretende levar a população a engano”.
O MPF, além do cancelamento das concessões da emissora, pede que a empresa seja condenada ao pagamento de R$ 13,4 milhões por supostos danos morais coletivos pelos conteúdos veiculados. Além disso, requer que a Jovem Pan divulgue vídeos sobre a confiabilidade do processo eleitoral e das urnas eletrônicas, 15 vezes por dia durante quatro meses, sob pena de multa diária de R$ 100 mil por descumprimento.
O editorial da Jovem Pan, no entanto, manteve o tom defensivo, sustentando que a emissora está sendo atacada justamente por exercer seu papel como um veículo de imprensa livre e independente. A empresa enfatizou que “defender o fechamento de um veículo de imprensa é um atentado contra a democracia que somente se viu em regimes fascistas, nazista, soviético, enfim: toda sorte de regimes autoritários”.
Assim, a Jovem Pan reiterou o compromisso com a liberdade de imprensa, a independência e a crítica, elementos que considera fundamentais para a democracia e o direito à informação. Além disso, alertou sobre os perigos do silenciamento e do abuso de autoridade, levando a população a refletir sobre o valor da liberdade de expressão na sociedade contemporânea.
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