Revelações Chocantes: A Verdade por trás do Ataque a Brasília Desvendada pelo Ex-chefe da PM-DF
No dia 12 de dezembro, Brasília foi palco de violentos atos terroristas, um evento que marcou profundamente a história do país. O epicentro dessa tempestade agora é revisitado por uma voz autoritativa — o Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Jorge Naime, ex-chefe do Departamento de Operações da corporação.
Na tarde de uma segunda-feira agitada, Naime se apresentou para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. Antes, na parte da manhã, ele havia apresentado um atestado médico, mas após o Senado anunciar que uma junta médica faria a avaliação, ele afirmou estar apto para prestar o depoimento.
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Sua declaração ecoou nos corredores do Senado: “Quem atacou Brasília no dia 12 estava em hotéis, não estavam no acampamento. Faziam reuniões no café da manhã.” A data mencionada por ele refere-se ao 12 de dezembro, dia em que ônibus e carros foram incendiados em Brasília, e apoiadores do ex-presidente Bolsonaro foram acusados dos crimes.
No dia do ataque, milhares de extremistas bolsonaristas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do STF (Supremo Tribunal Federal). Transmitida em lives por bolsonaristas radicais, a invasão teve início por volta das 15h, quando o grupo saiu em marcha do acampamento na frente do quartel-general do Exército e furou o bloqueio de PMs. Muitos dos terroristas estavam munidos com máscaras de gás e capacetes, indícios de que o ataque foi planejado.
A violência causada durante a invasão foi de proporções catastróficas, incluindo agressões a policiais e jornalistas, e depredação do patrimônio público, incluindo o plenário do STF e o Congresso, que foi inundado pela água utilizada para apagar o incêndio causado pelos invasores. O caos só foi controlado no meio da noite.
Embora a Polícia Militar tenha lançado bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo para desocupar os prédios, houve questionamentos sobre a eficácia das ações da polícia durante o ataque. Um documento obtido após o incidente indica que a polícia tinha conhecimento prévio dos atos, mas não executou o plano previsto para contê-los. A possibilidade de que agentes tenham sido coniventes e permitido a ação dos invasores está sendo investigada.
Veja o vídeo:
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