CPI de 8 de janeiro: Gonçalves Dias Escapa, Anderson Torres e Mauro Cid Convocados
Em uma sessão intensa realizada na terça-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de 8 de janeiro tomou decisões cruciais. A CPI aprovou as convocações do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a comissão decidiu rejeitar a convocação do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias.
Na época dos ataques em Brasília, Anderson Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Seu envolvimento com os eventos levou à sua prisão por quatro meses, especialmente após ter deixado o país no dia dos ataques. Na residência de Torres, foi encontrado um rascunho de documento sugerindo um golpe de Estado por meio de uma intervenção na Justiça Eleitoral.
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Paralelamente, o tenente-coronel Mauro Cid é apontado como um dos colaboradores diretos do ex-presidente que encorajou os ataques. “O Tenente-Coronel é alvo de investigações da Polícia Federal por outros eventos. Contudo, a quebra do sigilo telemático revelou mensagens de teor golpista trocadas entre o ex-ajudante de ordens e o candidato a deputado estadual Ailton Barros (PL-RJ), suspeitando de envolvimento nos atos de 8 de janeiro”, declarou o deputado Rafael Brito (MDB-AL), que propôs a convocação do ex-ajudante de ordens.
A sessão da CPI foi marcada por um desentendimento inicial sobre a ordem de votação dos requerimentos. A base do governo tentou dar prioridade aos pedidos da relatora da CPI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). No entanto, o presidente da CPI, Arthur Maia (União-BA), rejeitou a solicitação.
Apesar do drama, a oposição não tentou bloquear a maioria dos pedidos do governo, embora tenha insistido na retirada de um requerimento que solicitava informações sobre o cartão de vacinação do ex-presidente Bolsonaro, suspeito de ter adulterado o documento para viagens internacionais. A decisão de convocar Anderson Torres e Mauro Cid, deixando Gonçalves Dias de fora, indica uma nova fase para a CPI de 8 de janeiro, sinalizando uma intensificação das investigações sobre os acontecimentos perturbadores daquele dia.
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