O presidente Lula, em várias declarações, criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em resumo, disse que planeja acabar com a autonomia do órgão. Contudo, parlamentares e economistas detonaram as declarações, que foram classificadas como absurdas.
“O presidente Lula ainda não compreendeu que já estamos em 2023. Sua cabeça e comportamento ainda estão em 2002. Apesar de sua determinação, ele não vai conseguir reverter a Lei de minha autoria que deu autonomia ao Banco Central. Sem o Banco Central, Lula não pode executar sua gana de controlar tudo. Quando apresentei a Lei da autonomia do BC, tive muito trabalho com o boicote do pessoal do PT. Mas, com a colaboração dos senadores que apoiavam o governo Bolsonaro, três anos depois conseguimos aprovação histórica. Imaginem o PT hoje com o controle do Banco Central, responsável pela emissão de Moeda?”. Disparou o senador Plínio Valério.
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Senador Rogério Marinho também rebate Lula: ”Não cansa de jogar contra o Brasil”
Outro parlamentar que também criticou duramente os ataques de Lula, foi o senador Rogério Marinho. Em resumo, o senador afirmou que o petista não se cansa de jogar contra o Brasil. Além disso, afirmou que as declarações de Lula deixam o Brasil em descrédito.
“O Lula não cansa de jogar contra o Brasil. O ataque do governo à autonomia do Banco Central é um ataque a uma conquista da economia brasileira nos últimos anos, aprovada pelo Congresso Nacional por ampla maioria. Cabe ao BC assegurar a estabilidade dos preços da economia brasileira. As reformas estruturantes garantiram o maior crescimento da economia e o maior nível de geração de emprego dos últimos dez anos, com taxa de inflação menor que a registrada por países desenvolvidos.”
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“Toda vez que alguém tenta destruir esse tipo de conquista, o Brasil fica em descrédito, os juros futuros aumentam, afastando e punindo aqueles que querem investir e gerar empregos. Isso já vem sendo observado desde a eleição. Em 28 de outubro do ano passado, a expectativa era de chegarmos a uma taxa básica de juros de 11% em janeiro de 2024. As falas desastradas pioraram a expectativa já em novembro.” Disparou Rogério Marinho.
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