Em um artigo publicado no Wall Street Journal, a jornalista Mary Anastasia O’Grady fez um grave alerta sobre a “cortina de fumaça” no Brasil. Afinal, ela afirma que foi criada em torno dos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro, que foram utilizados para forjar uma narrativa segundo a qual o ex-presidente Jair Bolsonaro, inspirado por Trump, seria algum tipo de ameaça à democracia brasileira.
Vale destacar, que a jornalista do Wall Street Journal alertou que a famigerada narrativa “pode ser conveniente para aqueles que querem atacar Trump. Mas deixa de lado o perigo iminente que espreita a liberdade no Brasil: uma Suprema Corte que está amordaçando seus críticos, bloqueando seus bens, e até prendendo alguns, tudo sem respeito ao devido processo legal”.
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Wall Street Journal: Jornalista detona narrativa fajuta no Brasil: “Me poupem”
Vale ressaltar, que o profissional do Wall Street Journal deixou claro que os eventos de 8 de janeiro merecem uma condenação inequívoca. Dessa forma, apontou que o estado brasileiro tem o dever de processar (legalmente) e punir os responsáveis. Contudo, ela rebate associações grosseiras:
“Mas me poupem. Dizer que os atos de Brasília são fruto do 6 de janeiro nos Estados Unidos cheira a moralidade seletiva. Quando extremistas de esquerda vandalizaram a Colômbia por meses em 2021, não me lembro de ver as classes falantes dos Estados Unidos culpando as ondas de violência ligadas aos eventos dos Estados Unidos”.
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Por fim, a jornalista destacou ainda, as violações a direitos fundamentais e às liberdades públicas podem ocorrer por iniciativa de governos e do Judiciário: “multidões nas ruas, seja da direita brasileira, ou da esquerda, como no Peru, ameaçam o governo representativo. Mas a liberdade também pode ser sufocada de dentro do governo”.
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