Política
Silas Malafaia quebra o silêncio e parte pra cima do STF e do Grupo Globo

Malafaia critica interferência do STF e condena atuação da imprensa nacional sobre a anistia
O pastor Silas Malafaia voltou a denunciar a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que a Corte estaria interferindo diretamente nos trabalhos do Congresso Nacional. Segundo ele, o STF tem pressionado deputados que apoiam a urgência do projeto de anistia para os acusados de envolvimento nos atos de 8 de janeiro. A suposta articulação envolveria ainda a Presidência da República.
“O STF instruiu Lula para trabalhar pela retirada de nomes da lista de deputados que apoiam a urgência da anistia”, declarou Malafaia. “Onde chegou o STF e o jornalismo do Grupo Globo?”
Além da crítica ao Judiciário, Malafaia também apontou o Grupo Globo como um dos responsáveis por sustentar a narrativa favorável às ações do Supremo. Para ele, o conglomerado atua como apoiador da escalada de interferência entre os Poderes, utilizando sua cobertura jornalística como ferramenta de propaganda.
“O Grupo Globo não faz uma crítica a esse absurdo e ainda faz propaganda”, afirmou.
Em entrevista à revista Oeste, o pastor também criticou o viés da imprensa nacional. De acordo com Malafaia, os principais veículos de comunicação ignoram a ausência de provas concretas sobre a alegação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha planejado um golpe de Estado.
“Cadê a minuta de golpe que nunca apareceu?”, questionou. “A imprensa agora vai condenar o cara antecipadamente nesse jogo? O Globo quer puxar a brincadeira sobre a condenação.”
Malafaia acusou setores da mídia de tentar antecipar uma condenação penal de Bolsonaro, sem o devido processo legal ou provas consistentes. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de Jair Bolsonaro ser excluído da proposta de anistia, o pastor foi direto:
“Por que querem retirar o nome dele? Por acaso ele não está sendo injustiçado também?”
Para o líder religioso, condicionar a anistia a nomes específicos e excluir outros não é apenas incoerente, mas inaceitável:
“A questão é a anistia, sem distinção, sem nome de pessoas”, concluiu.
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