Perto do final de seu governo, Jair Bolsonaro pode comemorar os bons resultados das estatais federais, apresentados até aqui. Afinal, as empresas administradas pelo governo federal bateram lucro recorde de R $188 bilhões em 2021. Vale ressaltar que este resultado equivale ao triplo do registrado no ano anterior (R $61 bilhões). E a maioria deste resultado veio de 5 empresas: Petrobras, BNDES, Banco do Brasil, Caixa e Eletrobras (privatizada em 2022).
Vale informar que a Petrobras é responsável pela maior fatia deste resultado. Afinal, com o preço do petróleo em alta no mercado internacional, a estatal lucrou R$ 107 bilhões em 2021. As outras estatais (fora as 5 maiores) também obtiveram resultados consolidados positivos.
Ademais, os ótimos resultados apresentados pelas estatais brasileiras, pode ser entendido pela forma profissional com uma melhor gestão das empresas públicas. Principalmente após a nova Lei de Responsabilidade das Estatais, que criou diretrizes e parâmetros para a administração e governança das empresas em 2016.
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Estatais: Pior momento foi no governo Dilma
Vale informar que quando se observa o lucro das estatais por período de governo, é possível observar que nos governos Lula (PT) também houve aumento da lucratividade. Lembrando que se refere ao resultado consolidado, embora os lucros foram bem inferiores ao governo Bolsonaro. Vale informar que o pior momento das empresas foi no final da gestão de Dilma Rousseff (PT).
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Vale lembrar, que aquele período foi marcado pela queda da receita da Petrobras, com o preço do barril do petróleo em baixa. Além disso, foi o auge das investigações dos casos de corrupção pela operação Lava Jato. Por outro lado, houve uma sensível melhora a partir do início do governo Michel Temer (MDB), que acabou aprovando a nova Lei das Estatais.
Em conclusão, Jair Bolsonaro (PL) manteve a política de Michel Temer, em especial na Petrobras. Dessa forma, a gestão do atual Chefe do Executivo registrou os melhores resultados da história, inclusive para os bancos públicos, como Caixa, Banco do Brasil e BNDES.