PT abre ofensiva contra Michelle Bolsonaro e aciona CGU, PF e MPF
O Partido dos Trabalhadores (PT) escalou sua ofensiva contra Michelle Bolsonaro. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, protocolou cinco requerimentos pedindo investigações sobre a ex-primeira-dama. A ação inclui pedidos de esclarecimento à Casa Civil, Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF).
Investigação ampla e tentativa de desgaste político
Lindbergh solicitou informações sobre viagens feitas por Michelle Bolsonaro e pessoas ligadas ao programa Pátria Voluntária, extinto na gestão Lula. Os documentos exigem detalhes sobre custos de deslocamentos, uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e a participação de familiares e assessores.
Outra frente da investigação envolve supostas irregularidades no Pátria Voluntária, um programa social criado durante o governo de Jair Bolsonaro. O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia apontado falta de transparência na captação e no uso de recursos. O petista também busca informações sobre um processo administrativo envolvendo a empresa Cedro do Líbano, que teria feito transferências bancárias para um ex-ajudante de ordens da Presidência, conforme investigação da PF.
PL reage e expõe intenção política do PT
Diante do novo ataque, o PL Mulher emitiu uma nota oficial repudiando as acusações. Segundo o partido, as denúncias são “requentadas” e “mentirosas”, uma estratégia para desviar o foco dos problemas do governo Lula, como a alta nos preços dos alimentos e os gastos excessivos da primeira-dama Janja da Silva.
A nota também critica diretamente Lindbergh Farias, relembrando seu envolvimento na “lista da Odebrecht” e acusando o PT de tentar “assassinar reputações” por temer uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro nas eleições de 2026.
Tentativa de desviar atenção dos problemas do governo Lula?
Assessores do PL Mulher destacam que o PT tenta encobrir temas incômodos para o governo, como a crise da dengue, os impostos elevados e a demissão de ministros. A estratégia de ataques sucessivos contra Michelle Bolsonaro levanta questionamentos sobre os reais objetivos do partido.
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