Partido de esquerda enfrenta Xandão e expõe arbitrariedades do STF
Quem diria que um partido de esquerda tomaria posição ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro? O Partido da Causa Operária (PCO) se manifestou contra a recente ação da Procuradoria-Geral da República (PGR), classificando a denúncia contra Bolsonaro como “mais um desmando do Judiciário”.
O partido listou uma série de supostas ilegalidades cometidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tornar Bolsonaro inelegível até 2030.
PCO denuncia censura e perseguição política
Em uma declaração contundente, o PCO criticou duramente as ações do STF e do TSE, apontando que os bolsonaristas foram alvo de uma série de abusos judiciais. O partido destacou que prender alguém por uma live na internet é um claro sinal de autoritarismo e que proibir o debate sobre urnas eletrônicas é um atentado à liberdade de expressão.
Trecho da declaração do PCO:
“Os bolsonaristas foram alvos de uma série de ilegalidades vindas de Alexandre de Moraes. Prender alguém que fez live na internet é ditadura. Proibir de falar das urnas eletrônicas é ditadura. O próprio PT já foi contra as urnas eletrônicas.”
O partido defendeu a implementação do voto impresso como forma de garantir mais transparência no processo eleitoral e classificou a inelegibilidade de Bolsonaro como um exagero político sem precedentes.
Processo contra Bolsonaro é “fora do normal”, diz partido
Segundo o PCO, o processo que levou à inelegibilidade de Bolsonaro é “completamente absurdo”. O partido argumenta que a tese de que o ex-presidente estaria tramando um golpe de Estado desde 2021 não faz sentido, já que Bolsonaro apostava todas as suas fichas em vencer as eleições democraticamente.
Ainda sobre o 8 de janeiro, o PCO ironizou a narrativa de “tentativa de golpe” e considerou as investigações exageradas:
“O 8 de janeiro vai passar para a história do Brasil como um dos debates mais ridículos que já aconteceram. Classificar aquilo como golpe de Estado é ridículo.”
Ameaças a delatores e perseguição judicial
O partido também denunciou supostas ameaças feitas pelo ministro Alexandre de Moraes a um dos delatores. Segundo a legenda, Moraes teria pressionado um dos envolvidos, ameaçando prender seus familiares caso não colaborasse:
“Alexandre de Moraes ameaçou um dos delatores a prender a sua família. Ele falou: ‘Se você não melhorar sua delação, vou investigar seu pai, sua mulher e sua filha.’ Isso é um abuso sem precedentes!”
Essa postura do STF e do TSE tem causado preocupação não só no campo conservador, mas também entre setores da esquerda que veem riscos na ampliação dos poderes do Judiciário.
A sociedade está despertando contra os abusos do STF
A declaração do PCO indica que a insatisfação com as ações do STF está alcançando diferentes espectros políticos. O que antes era uma crítica apenas de aliados de Bolsonaro, agora está se expandindo para setores que, historicamente, sempre defenderam uma visão mais crítica do Judiciário.
A reviravolta mostra que, gradativamente, todos estão reconhecendo os impactos de um Judiciário sem limites e as consequências do ativismo judicial na política brasileira.
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