Deputado e Associação LGBT+ processam jornalista Renata Fan por meme polêmico
O deputado estadual suplente Agripino Magalhães, que também é presidente da Associação do Orgulho dos LGBTs+ de São Paulo, fez um anúncio que promete agitar as redes sociais e a opinião pública. Nesta quarta-feira, dia 15, ele revelou que vai processar a jornalista Renata Fan, apresentadora do programa Jogo Aberto, da Band, por suposta homofobia. A polêmica gira em torno de um meme publicado no Instagram da apresentadora.
A postagem em questão, segundo Magalhães, fazia alusões consideradas ofensivas à troca de emissoras do ex-jogador e comentarista Denílson, ex-colega de Renata Fan, que recentemente foi contratado pela Globo. Para o deputado, tal meme extrapolou os limites do humor e entrou na seara do preconceito.
“Criaturas LGBTQIAPN+fóbicas têm de responder e ser penalizadas com o rigor da lei”, escreveu Magalhães em suas redes sociais. “Em tempos em que tanto se fala sobre amor ao próximo, pouco se reflete sobre a LGBTQIAPN+fobia. Isso acontece quando pessoas, como a tal apresentadora, pensam que podem fazer piadas, falar o que querem e ainda ficar impunes pela lei.”
Meme ou ofensa? Entenda o caso
A postagem feita por Renata Fan levantou discussões acaloradas. Para alguns, trata-se apenas de uma brincadeira sobre a saída de Denílson da Band, enquanto para outros, é uma evidência de preconceito mascarado como humor. Magalhães não poupou críticas à apresentadora, destacando que o uso do humor para perpetuar discriminações deve ser combatido com veemência.
O deputado enfatizou que é essencial responsabilizar pessoas que promovem, mesmo que indiretamente, comportamentos discriminatórios. “Não é mais admissível que memes ou qualquer outra forma de expressão sejam utilizados para perpetuar a intolerância. É hora de colocar um ponto final nisso”, afirmou.
O que esperar desse processo?
Embora ainda não se tenha detalhes sobre os próximos passos legais, o caso já gerou uma onda de debates na internet. Alguns defendem Renata Fan, afirmando que o meme foi inofensivo, enquanto outros apoiam a iniciativa de Magalhães, argumentando que esse tipo de situação não pode mais ser ignorada.
Resta saber como essa disputa será resolvida nos tribunais e qual impacto ela poderá ter na sociedade, especialmente em tempos de polarização e maior sensibilização sobre questões relacionadas aos direitos da comunidade LGBT+.
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