Decisão da PGR expõe fragilidade nas alegações do PSOL
A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu rejeitar a inclusão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. A representação, apresentada pelo PSOL, foi arquivada pelo vice-procurador-geral da República, Paulo Gonet.
O argumento utilizado pelo PSOL baseava-se em um relatório da Polícia Federal que apontava a presença de Tarcísio no Palácio da Alvorada no dia 19 de novembro de 2022. Essa data coincide com a ocasião em que a chamada “minuta de golpe” teria sido discutida. No entanto, Gonet concluiu que não há “fato minimamente individualizado que justifique a adoção de providências penais” contra o governador paulista.
Para a PGR, não há qualquer evidência concreta ou novos fatos que impliquem a participação de Tarcísio de Freitas na suposta reunião. O arquivamento evidencia a falta de sustentação nas alegações apresentadas pelo PSOL, que mais uma vez tentou criar uma narrativa sensacionalista sem fundamentos sólidos.
A decisão da PGR reforça que não é possível basear acusações em meras conjecturas ou na tentativa de vincular nomes relevantes a eventos controversos sem evidências robustas. Essa postura da PGR evita que o inquérito se torne uma ferramenta política para desgastar adversários.
Além disso, a exclusão de Tarcísio do inquérito enfraquece a narrativa do PSOL, que buscava ampliar o escopo das investigações para alcançar figuras de destaque na política conservadora.
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