Lula aumentou repasses à Globo em mais de 250%, superando R$ 10 milhões
Já pensou em um aumento de verba pública superior a 250% em apenas dois anos? Pois é exatamente o que aconteceu com os repasses do governo federal aos sites do Grupo Globo. De janeiro de 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu terceiro mandato, até dezembro de 2024, mais de R$ 10,2 milhões foram destinados a veículos on-line do conglomerado de mídia da família Marinho.
Esse montante não apenas surpreende, mas também supera com folga o total gasto durante os quatro anos de governo de Jair Bolsonaro, que desembolsou R$ 2,9 milhões para ações publicitárias nos mesmos sites. Em termos percentuais, o salto é nada menos que exorbitante, refletindo uma mudança drástica na política de comunicação do Executivo federal.
Curiosamente, a generosa quantia destinada ao Grupo Globo ocorreu enquanto Paulo Pimenta comandava a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Contudo, Pimenta foi dispensado recentemente, sendo substituído pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, escolhido por Lula para liderar a pasta.
A troca de comando na Secom ocorre em meio a críticas e questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos. Com Sidônio Palmeira, será que a relação entre o governo e o Grupo Globo continuará tão “próspera”?
Os sites do Grupo Globo não foram os únicos beneficiados pela generosidade da Secom sob a gestão petista. Os jornais impressos do conglomerado, que não receberam um único centavo durante os últimos três anos da administração Bolsonaro, já faturaram R$ 290 mil em anúncios publicitários no biênio 2023-2024.
E a divisão de TV aberta também não ficou de fora. Desde que Lula reassumiu o poder, a Globo e suas afiliadas embolsaram impressionantes R$ 252 milhões em campanhas publicitárias. Para efeito de comparação, esse valor é R$ 10 milhões maior do que o total gasto com essas emissoras durante os quatro anos de Bolsonaro.
O aumento expressivo nos repasses à mídia do Grupo Globo levanta inúmeras questões: Por que tamanha diferença em relação ao governo anterior? A quem interessa esse volume de recursos destinado a um único conglomerado? E, mais importante, qual será o impacto disso para o contribuinte?
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