Declaração de Barroso gera onda de críticas no Twitter/x
Uma declaração recente do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, tornou-se alvo de checagem na plataforma Twitter/X nesta quarta-feira, 11. Durante entrevista à revista Veja, Barroso afirmou que o Judiciário é o poder da República que menos contribui para o descontrole fiscal no país.
“Nos últimos sete anos, o Judiciário não gastou nenhum vintém a mais do que o orçamento que tinha em 2017, já corrigido pela inflação”, garantiu Barroso. “De modo que o Judiciário não tem participação nem responsabilidade sobre a crise fiscal brasileira.”
Entretanto, os usuários da plataforma não tardaram a contestar. Dados mostram que o Judiciário brasileiro gastou cerca de R$ 130 bilhões em 2023, o equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em termos reais, trata-se de um aumento de 9% em relação ao ano anterior, mesmo com os ajustes inflacionários.
Judiciário brasileiro: o custo mais alto do mundo
Atualmente, o Judiciário consome 1,6% do PIB nacional, posicionando-se como um dos mais caros do planeta. Dados da CNN Brasil indicam que os gastos da Justiça superam os recursos destinados às polícias, bombeiros e sistema prisional. Esses números não só enfraquecem a narrativa de austeridade defendida por Barroso, como também colocam o STF no epicentro de questionamentos sobre o desperdício de recursos.
O sistema de “notas da comunidade” no Twitter/X foi utilizado para adicionar contexto às declarações de Barroso. Por meio desse mecanismo, contribuintes adicionaram verificacões de fatos e dados complementares, expondo a disparidade entre os números reais e os apresentados pelo ministro.
Decisões polêmicas e a responsabilidade das plataformas
Outro ponto levantado por Barroso foi a decisão do STF sobre as emendas parlamentares, que gerou insatisfação entre deputados e senadores. Segundo ele, não houve rigidez na determinação emitida pelo ministro Flávio Dino, confirmada por unanimidade no plenário. O ministro garantiu que a medida “atende ao acordo firmado entre os Três Poderes em 20 de agosto”.
Ainda em entrevista, Barroso comentou o julgamento em andamento sobre a responsabilidade das plataformas digitais. Ele indicou que qualquer mudança no Marco Civil da Internet será provisória, mantendo em aberto as discussões sobre a regulamentação e controle das redes sociais.
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