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Alexandre Garcia declara: “Indiciamento de Bolsonaro não tem menor lógica”

Alexandre Garcia declara: “Indiciamento de Bolsonaro não tem menor lógica”
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Alexandre Garcia analisa indiciamento de Bolsonaro e questiona lógica por trás da acusação

O jornalista Alexandre Garcia manifestou-se, nesta quinta-feira (21), sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 36 pessoas, entre elas Walter Braga Netto e Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Em texto publicado no site Gazeta do Povo, Garcia destacou que o indiciamento “não tem a menor lógica”.

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De acordo com Garcia, a acusação de tentativa de golpe de Estado apresenta falhas. “Cogitar um crime não é crime; planejar o crime não é crime; mas executar ou consumar o crime, sim”, escreveu. Para ele, o inquérito da Polícia Federal carece de elementos sólidos para sustentar as acusações, sobretudo contra o ex-presidente.

Bolsonaro agiu dentro das quatro linhas, segundo Garcia

Garcia ressaltou que Jair Bolsonaro sempre respeitou os limites constitucionais, mesmo sob pressão. Ele destacou mensagens de WhatsApp citadas no inquérito, nas quais militares expressavam frustração pelo fato de Bolsonaro não assinar um decreto de intervenção baseado no artigo 142 da Constituição. “Bolsonaro não fez nada disso, ficou nas quatro linhas e o poder passou para seu sucessor”, afirmou.

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Ainda segundo o jornalista, as manifestações realizadas não resultaram em ataques a quartéis, violência ou depredações. Ele destacou que não houve tentativa de atacar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, nem de prender autoridades como Geraldo Alckmin. “Houve só cogitação”, reforçou.

Jornalista defende Bolsonaro contra acusações

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Para Alexandre Garcia, o indiciamento atribui ao ex-presidente ações que ele não realizou. “Bolsonaro está sendo acusado por aquilo que ele não fez”, concluiu o jornalista. Ele ainda enfatizou que o ex-presidente agiu como um mediador ao evitar qualquer escalada de violência, postura que teria frustrado apoiadores mais exaltados.

As declarações de Garcia ganham destaque em um momento de forte polarização política, reforçando o debate sobre a condução do processo judicial e as implicações para a democracia brasileira.

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