Política

Nikolas detona Marina Silva sobre queimadas: A culpa é de quem agora?

Nikolas Ferreira critica Marina Silva em audiência sobre queimadas e questiona responsabilidades

Nesta quarta-feira (16), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou duramente a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante uma audiência da Comissão de Agricultura da Câmara. O parlamentar, ao lado de outros deputados, como Ricardo Salles (Novo-SP) e Júlia Zanatta (PL-SC), apontou a falta de ação do governo federal diante das queimadas que têm assolado o país. O grupo também relembrou as acusações que foram feitas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em incêndios passados, traçando um paralelo com a gestão atual.

Ferreira compartilhou trechos de sua fala nas redes sociais, destacando o que considerou uma postura contraditória de Marina Silva. Em seu discurso, o deputado ironizou a atuação da ministra, afirmando que ela parece “ministra do Meio Ambiente da Finlândia ou da Noruega”, em referência à falta de ação efetiva em território brasileiro. Segundo ele, parece que a responsabilidade pelas queimadas tem sido transferida para os críticos do governo, enquanto antes o presidente Bolsonaro era o principal culpado.

Durante a audiência, Nikolas também relembrou uma antiga publicação de Marina Silva no Twitter, na qual ela criticava a gestão de Jair Bolsonaro em relação ao incêndio no Pantanal. O deputado destacou a ironia da situação atual, uma vez que, segundo ele, o governo de Lula enfrenta números alarmantes de queimadas, com quase 22 mil focos, o pior índice registrado em 26 anos. Nikolas questionou: “A culpa é de quem agora? Das condições climáticas ou das pessoas que estão colocando fogo? Não é culpa do teu governo?”

A crítica de Nikolas Ferreira reforça o tom adotado pela oposição em relação ao governo Lula e à atuação de seus ministros, especialmente nas questões ambientais. O parlamentar deixou claro que, diferentemente das acusações feitas contra o ex-presidente Bolsonaro, a responsabilidade atual parece estar sendo minimizada pela gestão de Marina Silva e do governo federal.

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