Cesta básica registra alta em 10 capitais do brasil durante o mês de setembro
Em setembro de 2024, o custo da cesta básica de alimentos subiu em dez das 17 capitais brasileiras pesquisadas, conforme o levantamento mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As capitais da região Sul e Sudeste registraram os maiores aumentos, com destaque para Porto Alegre, onde a alta chegou a 2,07%, seguida de Florianópolis (1,59%), Rio de Janeiro (1,56%), Vitória (1,56%) e Brasília (1,39%).
O levantamento apontou São Paulo como a capital com o custo mais elevado da cesta básica, que alcançou R$ 792. Florianópolis, Rio de Janeiro e Porto Alegre também apresentaram valores significativos, com os custos atingindo R$ 768, R$ 757 e R$ 756, respectivamente. Essas cidades continuam a liderar os rankings de preços mais altos entre as capitais brasileiras.
Por outro lado, as capitais do Norte e Nordeste apresentaram os menores custos. Aracaju teve o valor mais baixo, com a cesta básica custando R$ 506, seguida por Recife (R$ 535) e João Pessoa (R$ 552). Essa disparidade regional reflete o impacto econômico desigual entre as diferentes regiões do país.
Comparação Anual
Ao comparar os preços com setembro de 2023, o aumento do custo da cesta básica foi registrado em 11 capitais. São Paulo liderou o crescimento anual com uma alta de 7,85%, seguida por Goiânia (6,65%), Campo Grande (5,76%) e Rio de Janeiro (5,19%). Apesar do cenário de alta generalizada, algumas capitais do Nordeste, como Natal e Recife, registraram reduções nos preços, com quedas de 7,51% e 6,12%, respectivamente.
Salário Mínimo Necessário
O Dieese também calculou que, com base na cesta básica mais cara, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6,6 mil em setembro de 2024. Esse valor representa 4,71 vezes o salário mínimo atual de R$ 1,4 mil. O aumento no valor necessário reflete o impacto da alta dos alimentos e outros produtos essenciais no orçamento familiar.
Variação nos Preços dos Produtos
Entre os produtos que compõem a cesta básica, o café em pó registrou aumento em todas as capitais pesquisadas, com variações entre 2,27% em Fortaleza e 12,48% em Campo Grande. Outros itens, como óleo de soja e carne bovina de primeira, também sofreram aumento nos preços. No entanto, alguns produtos apresentaram quedas, como a batata e o tomate, que registraram diminuição nos preços em diversas capitais.
Essa oscilação de preços impacta diretamente o poder de compra da população. Em setembro de 2024, os trabalhadores comprometeram, em média, 50,24% de seu rendimento líquido com a compra de itens da cesta básica, um aumento em relação ao mês anterior, que foi de 50,13%.
Perspectiva e Ações Necessárias
O aumento constante no custo da cesta básica reflete a urgência de medidas efetivas por parte do governo federal, liderado por Lula, para conter a inflação e proteger a população, especialmente os trabalhadores de baixa renda. A falta de políticas públicas consistentes voltadas para o controle de preços e o poder aquisitivo das famílias reforça o desafio enfrentado diariamente pelos brasileiros em meio a um cenário de instabilidade econômica.
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