Oposição promove ato em MG para pressionar Pacheco sobre impeachment de Moraes
Após a realização de um grande ato na Avenida Paulista e o protocolo de um novo pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, líderes da oposição estão intensificando suas estratégias para pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a colocar a questão em pauta. O documento foi oficialmente entregue na presidência do Senado na última segunda-feira, com apoio expressivo de cerca de 180 congressistas.
A oposição tem planejado várias ações para impulsionar a deliberação sobre o impeachment, incluindo uma manifestação em Minas Gerais, base eleitoral de Pacheco. Os líderes oposicionistas afirmaram à Gazeta do Povo que uma das principais táticas será a obstrução das votações no Congresso para aumentar a pressão sobre o presidente do Senado.
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), líder da minoria na Câmara, declarou abertamente a intenção de paralisar os trabalhos legislativos. “Nós vamos obstruir os trabalhos. Nós vamos parar a Câmara dos Deputados, e os senadores vão parar também o Senado Federal,” afirmou Kicis, enfatizando que, segundo a lei, Pacheco é obrigado a receber e distribuir o pedido de impeachment.
Enquanto isso, a expectativa é que a falta de quórum nas votações da Câmara dos Deputados continue, uma vez que muitos deputados estão unidos em torno do movimento de obstrução. No Senado, a pauta também foi zerada na semana passada como parte da mesma estratégia.
Na noite de segunda-feira, um grupo de deputados se reuniu para alinhar o movimento de obstrução, conforme reportado pela Gazeta do Povo. Marcos Rogério (PL-RO), líder da oposição no Senado, comentou que, por ora, não há um acordo formal para obstruir as votações no Senado, mas salientou a importância de dar tempo ao presidente do Senado para analisar o pedido antes de tomar medidas adicionais. “Nesse momento o pedido foi apresentado, nós temos que dar tempo agora ao presidente para ele fazer uma análise e depois se manifestar,” explicou Rogério.
A entrega do pedido de impeachment a Pacheco foi descrita como protocolar, sem indicações de uma resposta imediata. “Ele apenas recebeu, fez uma disposição de que estaria recebendo e dando um encaminhamento como manda o regimento e a Constituição”, detalhou Rogério.
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