Cantor Gusttavo Lima critica bloqueio judicial de R$ 20 milhões em sua empresa, alegando injustiça e abuso de autoridade
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da empresa Balada Eventos, de propriedade do cantor Gusttavo Lima. A decisão também incluiu a apreensão de bens, como imóveis, embarcações e uma aeronave, como parte de uma investigação em curso. Gusttavo Lima, ao tomar conhecimento da decisão, classificou o ocorrido como uma “injustiça” e “abuso de autoridade”, declarando que a empresa foi envolvida na operação de forma indevida.
Em sua defesa, o cantor detalhou que, em 2023, a Balada Eventos vendeu uma aeronave a uma das empresas investigadas. Como parte do acordo, foi pago um sinal referente à compra. No entanto, após uma inspeção pré-compra, a empresa desistiu da aquisição, resultando na rescisão do contrato e na devolução do valor recebido pela Balada Eventos. Posteriormente, a aeronave foi vendida para a empresa JMJ, e o contrato foi cumprido em sua totalidade, com a emissão do recibo de transferência.
Gusttavo Lima destacou que a inclusão da Balada Eventos na operação ocorreu simplesmente devido à transação comercial com as empresas investigadas, afirmando que a ação judicial foi excessiva. Segundo ele, uma simples intimação para esclarecer os valores recebidos teria sido suficiente, em vez do bloqueio judicial. O cantor garantiu que sua empresa se defenderá vigorosamente das acusações.
Em tom firme, Gusttavo Lima rejeitou categoricamente qualquer associação da Balada Eventos com organizações criminosas ou atividades de lavagem de dinheiro. “Inserir a Balada Eventos como parte de uma organização criminosa é loucura. Vamos levar todos os fatos ao conhecimento da Justiça”, afirmou o cantor. Ele ainda ressaltou seus 25 anos de dedicação à música, garantindo que não permitirá que abusos de poder e informações falsas manchem sua reputação.
Em uma nota oficial assinada por seu advogado, a Balada Eventos reiterou que a venda da aeronave seguiu todas as normas legais e que estão provando isso perante as autoridades policiais e o Judiciário. O documento também reforça que Gusttavo Lima tem apenas um contrato de uso de imagem com a marca Vai de Bet, não tendo nenhuma ligação com o esquema de exploração de jogos ilegais ou lavagem de dinheiro.
A empresa, que gerencia a carreira do cantor e atua no ramo do entretenimento há mais de uma década, sempre zelou pelo cumprimento das leis e da ordem pública. A Balada Eventos se compromete a apresentar os documentos necessários para esclarecer definitivamente que não há envolvimento com a operação policial. A defesa espera que, ao final do processo, a Justiça reconheça a inocência da empresa e de Gusttavo Lima.
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