Pablo Marçal assume a frente na disputa pela prefeitura
A 40 dias do primeiro turno das eleições para a prefeitura de São Paulo, o empresário Pablo Marçal (PRTB) surpreende e desponta na liderança, conforme aponta o levantamento divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Veritá Pesquisa. Com 36,3% das intenções de voto, Marçal agora figura isoladamente à frente na corrida eleitoral, deixando para trás candidatos tradicionais como o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Boulos aparece com 25,4% das intenções de voto, seguido por Nunes, que amarga uma terceira colocação com apenas 16,7%. Na sequência, aparecem o apresentador José Luiz Datena (PSDB) com 7,4%, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) com 6,9%, e a economista Marina Helena (Novo) com 4,2%. Esses últimos candidatos estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais.
Essa é a primeira vez que Marçal lidera isoladamente em uma pesquisa de intenção de voto, rompendo a aparente paridade que existia entre ele, Nunes e Boulos, como apontado em levantamentos anteriores de institutos como Paraná Pesquisas, Datafolha e Quaest.
Outro dado relevante da pesquisa é o fato de que 72% dos eleitores afirmam que já têm seu voto definido, enquanto 28% ainda estão indecisos, indicando uma possibilidade de mudança nos números até o dia das eleições.
O levantamento também traz uma análise das gestões atuais. O prefeito Ricardo Nunes enfrenta uma forte rejeição, com 65,3% dos eleitores desaprovando sua administração, um reflexo da insatisfação com a gestão pública na cidade.
No âmbito nacional, a pesquisa aponta que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem agradado à maioria dos paulistanos, com 57,5% de rejeição contra 42,5% de aprovação. Essa rejeição crescente pode estar influenciando o cenário político na capital, favorecendo candidatos como Marçal, que se posiciona como alternativa ao establishment político.
Por outro lado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desfruta de uma aprovação majoritária na cidade, com 58,7% dos entrevistados aprovando sua gestão, o que pode sinalizar um apoio ao conservadorismo e à continuidade das políticas estaduais.
Com um cenário ainda em aberto e uma grande parcela de eleitores com votos já decididos, a eleição para a prefeitura de São Paulo se desenha como um dos pleitos mais imprevisíveis dos últimos anos.
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