STF sob crescente pressão para finalizar investigações envolvendo Bolsonaro e aliados
A defesa pelo fim do inquérito das “fake news” no Supremo Tribunal Federal (STF) se intensifica. Novas reportagens apontam que o ministro Alexandre de Moraes, nomeado relator pelo ex-presidente do STF, Dias Toffoli, pode ter conduzido procedimentos de forma questionável. Iniciado em 2019, o inquérito busca apurar a disseminação de notícias falsas e tem sido marcado por controvérsias e críticas de especialistas jurídicos devido a supostas violações de prerrogativas legais.
Com o passar dos anos, este inquérito se expandiu para incluir as investigações sobre milícias digitais, o que ampliou o escopo e o poder de Moraes dentro do STF. Recentemente, uma reportagem da Folha de S. Paulo revelou que Moraes, atuando informalmente, teria solicitado informações a assessores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde também presidiu, sobre indivíduos visados pelo inquérito das “fake news”. Moraes defende que suas ações estão alinhadas aos procedimentos normais.
Nos bastidores do STF, percebe-se um crescente consenso sobre a necessidade de concluir o inquérito para mitigar o desgaste de Moraes e diminuir as críticas que afetam não somente o ministro, mas também a reputação do tribunal como um todo.
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