Manutenção dos juros em 10,5% no BC é garantida pelos indicados de Lula
Em uma reunião marcada pela unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil optou por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 10,5%. Esta decisão interrompe um ciclo de cortes que havia iniciado em junho do ano passado, após sete reduções consecutivas. Desde agosto, os juros vinham caindo, mas o cenário mudou com a recente decisão.
A estagnação da taxa de juros é vista como uma resposta cautelosa às condições adversas do mercado global. O comitê expressou preocupações com o ambiente externo, especialmente a incerteza dos efeitos e o alcance da flexibilização monetária nos Estados Unidos, bem como a inflação em várias nações. Esses fatores exigem uma abordagem prudente, principalmente para economias emergentes como o Brasil.
A unanimidade da decisão também serve como um contra-argumento às críticas de membros do Partido dos Trabalhadores (PT), que têm questionado as nomeações e a liderança de Roberto Campos Neto. Apesar das tentativas de politizar a gestão do Banco Central, a estabilidade da taxa Selic sinaliza uma política monetária que transcende as disputas partidárias, focando na estabilidade econômica do país.
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