STF Mantém em Sigilo Informações sobre Viagens dos Ministros
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem enfrentado questionamentos sobre sua transparência após a Folha de S.Paulo revelar que a corte não forneceu informações completas sobre as viagens de seus ministros, apesar das requisições feitas sob a Lei de Acesso à Informação (LAI). Em uma investigação recente, foi descoberto que o STF não possui registros atualizados sobre participações em eventos internacionais, especialmente envolvendo o ministro Dias Toffoli.
Conforme a reportagem, mesmo após ser pressionado, o STF forneceu um link para uma página desatualizada, que carece de detalhes sobre despesas significativas, incluindo quase R$ 100 mil em diárias pagas a um segurança que acompanhou Toffoli em suas viagens para Londres e Madri. Esta falta de detalhes levanta preocupações sobre como os recursos públicos estão sendo utilizados pela corte suprema do país.
Além disso, foi mencionado que os dados referentes às viagens do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, ainda estão sendo atualizados para futura disponibilização, o que sugere um atraso na aderência aos princípios de transparência exigidos pela LAI.
Esta prática do STF de manter em sigilo detalhes que deveriam ser públicos não só contraria a legislação de acesso à informação como também impede que o público avalie adequadamente a gestão de fundos pelos altos escalões do judiciário. A continuidade dessa falta de clareza reforça a necessidade de uma vigilância constante sobre as instituições que deveriam servir exemplarmente à população, mantendo todos os seus atos sob escrutínio público para garantir a integridade e a responsabilidade que são fundamentais em uma democracia.
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