Rodrigo Pacheco critica uso indevido da ABIN em ações políticas
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, condenou veementemente a utilização política da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o mandato de Jair Bolsonaro. Em nota oficial, Pacheco respondeu às revelações da Operação Última Milha, que investiga alegações de espionagem contra opositores políticos e autoridades.
“Contaminar a ABIN com práticas político-partidárias e usar o estado para espionar e perseguir eleitos é um crime que debilita nossas instituições e ameaça a soberania nacional”, declarou Pacheco.
A investigação ganhou notoriedade após Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, remover o sigilo do caso. Informações divulgadas indicam que funcionários da ABIN poderiam estar disseminando desinformação contra figuras-chave da CPI da Pandemia, incluindo os senadores Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros, que condenaram tais práticas como típicas de “regimes ditatoriais”.
Além disso, a operação também trouxe à luz atividades suspeitas envolvendo o senador Flávio Bolsonaro e alegações de uso da ABIN para influenciar investigações da Receita Federal contra ele. Em defesa, Flávio Bolsonaro questionou as motivações por trás das acusações e criticou a publicação de informações não verificadas.
“Recorri à Justiça para acessar meus dados depois que a Receita, sob o governo de meu pai, me negou essa informação. Se houvesse interferência presidencial, não precisaria de medidas legais”, afirmou Flávio.
Leia Também:
- Queda de audiência: GloboNews perde 38% do público e registra menos de 1 ponto
- Defesa de Bolsonaro se pronuncia sobre desvio de joias sauditas
📲 Participe Gratuitamente do Nosso Canal Exclusivo no WhatsApp. 🔔 Clique e Siga para Notícias em Tempo Real! 🌟