Servidores da saúde no Rio de Janeiro realizam protesto contra assédio e desvio de função
Servidores federais da Saúde no Rio de Janeiro estão em greve desde 15 de maio, e nesta segunda-feira (17/6), realizaram uma manifestação contra casos de assédio e desvio de função nas contratações de comissionados. O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social do Rio de Janeiro (Sindsprev/RJ).
Com faixas e cartazes, cerca de 300 servidores, entre efetivos e comissionados, realizaram uma passeata do Hospital dos Servidores do Estado (HSE) até a sede do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) do Ministério da Saúde, no centro do Rio de Janeiro.
De acordo com os manifestantes, profissionais contratados como auxiliares de enfermagem estão sendo obrigados a exercer funções de técnicos em enfermagem, o que configura desvio de função. Além disso, os servidores reclamam do corte de pontos dos trabalhadores do Hospital Federal da Lagoa, realizado sem respaldo de qualquer decisão judicial que considere a greve abusiva. “A greve foi motivada por condutas ilícitas da administração federal, que não cumpriu acordo de greve e obriga os servidores a trabalharem em desvio de função”, afirmou a categoria.
Em abril, o governo federal trocou o comando do Departamento de Gestão Hospitalar no Rio de Janeiro, nomeando a médica Teresa Navarro Vannucci para o cargo. Vannucci atuava anteriormente como subsecretária municipal de Saúde.
O Rio de Janeiro conta com seis hospitais federais especializados em tratamentos de alta complexidade para pacientes de todo o país dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
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