Decisão do Brasil na Cúpula da Paz Ucraniana gera questionamentos
Neste domingo, 80 países ratificaram um manifesto em defesa da “integridade territorial” da Ucrânia como fundamento para qualquer negociação de paz no leste europeu, sequência da invasão russa. Contudo, o Brasil decidiu não endossar o documento durante a Cúpula da Paz para a Ucrânia, que ocorreu na Suíça.
Durante o evento, organizado pelo governo suíço, delegações de aproximadamente cem nações, em sua maioria ocidentais, discutiram propostas de paz. Notavelmente ausente, a Rússia não enviou representantes após declarações de Vladimir Putin contrárias a “planos forçados de paz” que desconsiderem os interesses de Moscou.
Em uma coletiva de imprensa na Itália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou sua posição, enfatizando que o Brasil só se envolveria em discussões de paz com a presença de ambos os lados do conflito, a Ucrânia e a Rússia. Lula argumentou que uma negociação unilateral não resolveria o conflito, destacando a importância de envolver todas as partes interessadas para alcançar um acordo duradouro.
A conferência suíça acontece em um momento crítico, com as negociações de cessar-fogo estagnadas há mais de um ano. Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, continua a buscar apoio internacional para seu plano de terminar a guerra iniciada pela invasão russa.
Lula mencionou que, em parceria com a China, o Brasil propôs uma negociação efetiva para resolver o conflito. Esta proposta surge em um momento em que tanto Zelensky quanto Putin mostram resistência a dialogar sobre a paz nos termos do outro. O Brasil, segundo Lula, está preparado para discutir quando houver disposição de ambos os lados para um diálogo construtivo.
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