General associado ao caso Marielle é promovido no governo Lula
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou a promoção do general Richard Fernandez Nunes ao cargo de chefe do Estado Maior do Exército, conforme publicação no Diário Oficial da União em 29 de março de 2024. A nomeação, anunciada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, na data anterior, reacendeu debates devido às recentes revelações envolvendo Nunes.
O general Richard Nunes voltou ao centro das discussões após ser identificado pela Polícia Federal como peça-chave na nomeação do delegado Rivaldo Barbosa, implicado na organização do homicídio da vereadora Marielle Franco. Durante sua gestão como Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, no período da intervenção federal em 2018, Nunes foi responsável por importantes nomeações na Polícia Civil do estado.
Em defesa, Nunes alegou à Polícia Federal a ausência de influências externas em suas decisões, destacando sua experiência prévia com Barbosa durante missões de pacificação e monitoramento de suas atividades como chefe da Delegacia de Homicídios, incluindo o caso Amarildo. A acusação contra Barbosa, conforme o general relatou a veículos como a Folha e o Estadão, o surpreendeu.
A prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e de Domingos Brazão, seu irmão e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, junto à detenção de Barbosa, evidenciou a complexidade do caso Marielle. Acusados de orquestrar o assassinato da vereadora, os três negam envolvimento. Investigadores da Polícia Federal criticam o encaminhamento das apurações, apontando sabotagens desde as etapas iniciais, resultando na perda de evidências cruciais.
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