STF assume caso Marielle com Moraes como relator
A investigação sobre o brutal assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, que ocorreu há seis anos, entrou em uma nova fase ao ser transferida para o Supremo Tribunal Federal (STF), com o ministro Alexandre de Moraes sendo sorteado como relator do caso. Anteriormente, o processo estava sob a jurisdição do Superior Tribunal de Justiça (STJ), indicando a complexidade e a sensibilidade das apurações que envolvem figuras com foro privilegiado.
Entre os suspeitos, destaca-se o nome de Domingos Inácio Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), apontado nas investigações. A transferência para o STF sugere a possível implicação de outras autoridades de alto escalão, conforme as investigações evoluem. Domingos é irmão de Chiquinho Brazão (União-RJ), deputado federal, e foi citado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa como um dos mandantes do crime, envolvendo-se também em polêmicas de campanhas políticas com figuras como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a ex-presidente Dilma Rousseff.
Ronnie Lessa, acusado direto pelo assassinato de Marielle e Anderson, virou uma peça-chave ao fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, aguardando homologação. Esta movimentação reforça a expectativa de novos desenvolvimentos sob a relatoria de Alexandre de Moraes no STF, embora os detalhes de como o tribunal lidará com o caso ainda permaneçam incertos.
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