Cármen Lúcia refuta anistia humanitária a presos de 8 de janeiro
Cármen Lúcia, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou objeção à ideia de conceder anistia aos presos relacionados aos eventos de 8 de janeiro. Em entrevista concedida à GloboNews, a magistrada enfatizou que a anistia se destina a corrigir injustiças ou situações desumanas, critério que, em sua avaliação, não se aplica aos implicados nos incidentes de janeiro. “Caso haja solicitação de anistia ao STF, ela será objeto de análise jurídica. Nenhuma temática é vetada à discussão”, destacou.
Ecoando o posicionamento de Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, decano do STF, também manifestou resistência à ideia de perdoar os manifestantes, durante sua participação no mesmo veículo de comunicação. Por outro lado, Marco Aurélio Mello, ex-membro da Corte, defendeu a concessão do benefício, argumentando que tal medida é um gesto de civilidade.
A recusa de Cármen Lúcia à anistia ressoa em um momento político tenso, marcado por pedidos de conciliação. O ex-presidente Jair Bolsonaro, em recente manifestação na Avenida Paulista, clamou por anistia aos detidos, invocando um espírito de reconciliação nacional e lembrando atos de anistia ocorridos anteriormente no país.
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