Queda de R$ 53 bilhões: Petrobras enfrenta desafios durante governo Lula
O valor de mercado da Petrobras sofreu uma redução significativa, atingindo R$ 53 bilhões até as 13h desta sexta-feira (8), marcando um dia turbulento após a divulgação de seu balanço na noite anterior.
As ações da estatal apresentaram uma queda expressiva desde a abertura do mercado, com as ações ordinárias registrando uma baixa de 12%, negociadas a R$ 36,24, e as preferenciais desvalorizadas em 11%, cotadas a R$ 35,95, por volta das 11h. Esses movimentos colocaram ambos os tipos de ações entre os maiores declínios do Ibovespa, que operava com uma queda de 1,45%, situando-se nos 126.479 pontos.
A queda nas ações da Petrobras, resultando em uma perda de R$ 53 bilhões em valor de mercado até as 13 horas desta sexta-feira (8), é reflexo da divulgação do balanço da companhia. Este revelou uma redução de 33,8% no lucro de 2023 em comparação com o ano anterior, 2022. Além disso, a empresa anunciou um pagamento de dividendos inferior ao esperado pelo mercado, contribuindo para o movimento de desvalorização.
Em 2023, a Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões, marcando uma queda de 33,8% em relação aos R$ 188,3 bilhões alcançados em 2022. Este resultado ficou abaixo das expectativas de analistas consultados pela Bloomberg, que projetavam um lucro em torno de R$ 127 bilhões.
A companhia também anunciou que seu Conselho de Administração recomendou a distribuição de dividendos na ordem de R$ 14,2 bilhões, excluindo possíveis dividendos extraordinários. Essa decisão será submetida à aprovação durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), agendada para 25 de abril.
Contrariando as previsões de mercado, que eram mais otimistas quanto aos dividendos a serem distribuídos. Especificamente, analistas do JP Morgan esperavam anúncios de dividendos extraordinários na faixa de US$ 2,5 bilhões a US$ 4 bilhões, além de um mínimo previsto de US$ 3,4 bilhões em dividendos.
Segundo Rivero, o total de dividendos pagos aos acionistas em 2023 representou uma redução de 49,5% em comparação com o ano de 2022, quando a estatal pagou R$ 98,1 bilhões em dividendos. Este montante foi significativamente menor do que os R$ 194,6 bilhões distribuídos no ano anterior.
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