Rui Costa Pimenta provoca indignação ao redefinir terrorismo
Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), causou polêmica em recente declaração via transmissão no YouTube, ocorrida na última quarta-feira. O político posicionou-se a favor do uso do terrorismo como método de luta, citando o Hamas e a resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial como exemplos. A declaração, divulgada na plataforma X pelo partido, ressalta um questionável paralelo entre a resistência liderada por figuras como o general De Gaulle e grupos classificados como terroristas.
“Existe um misticismo quase religioso contra o terrorismo, favorecendo as forças reacionárias globais. O terrorismo é visto como um método de luta, e não um crime ou maldição”, afirmou Pimenta. Ele relembrou a letra do hino da resistência francesa, destacando sua natureza combativa e insurgente.
Contudo, tais afirmações colidem frontalmente com a legislação brasileira, que desde março de 2016, sob a administração de Dilma Rousseff, tipifica o terrorismo como crime. A Lei 13.260 define terrorismo como a prática de atos por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito, com o objetivo de provocar terror social ou generalizado, ameaçando pessoas, patrimônio, a paz ou a segurança pública.
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