Injustiça corrigida: após multa de R$ 16 milhões, órgão reconhece legalidade do lago de Neymar
No último ano, a propriedade de Neymar em Mangaratiba foi alvo de interdições e multas significativas devido a um lago artificial. A Procuradoria-Geral do município, sob a liderança de Juraciara Souza Mendes da Silva, impôs penalidades que somaram R$ 16 milhões, alegando irregularidades na construção. Contudo, uma reviravolta judicial veio em outubro, quando o juiz Richard Robert Fairclough, da Comarca de Mangaratiba, determinou a suspensão das sanções ambientais, considerando-as “desproporcionais”.
Este cenário gerou questionamentos quanto à atuação dos órgãos de fiscalização e ao rigor das medidas adotadas, especialmente em um contexto de críticas constantes à gestão atual do governo federal e aos órgãos de controle. A decisão judicial ressaltou a falta de proporcionalidade nas ações da prefeitura, sugerindo uma possível revisão dos procedimentos adotados pelos órgãos reguladores.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente inicialmente reportou várias infrações, incluindo atividades sem controle ambiental adequado e movimentação de terra sem a devida autorização. Entretanto, uma análise subsequente pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) revelou que a obra não causou impacto ambiental significativo, desmentindo alegações prévias de irregularidades como a captação de água ilegal e a supressão drástica de vegetação.
O Inea confirmou que o lago, implantado originalmente em 2007 pelo antigo proprietário e posteriormente modificado por Neymar e seu pai, Neymar da Silva Santos, passou por reformas paisagísticas sem infringir normas ambientais. Este reconhecimento levanta questões sobre a eficácia e a precisão dos mecanismos de fiscalização ambiental utilizados pelos órgãos municipais.
A Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba, até o momento, não recebeu comunicação oficial sobre o relatório do Inea, mantendo o assunto sob análise judicial. A defesa de Neymar não emitiu comentários, mantendo-se discreta em relação aos desenvolvimentos recentes.
A situação do lago artificial de Neymar, inicialmente marcada por denúncias e penalidades, reflete as complexidades da gestão ambiental e da regulamentação local, especialmente em áreas de alto valor ecológico como a Costa Verde do Rio. Este caso evidencia a necessidade de um equilíbrio entre a preservação ambiental e os direitos dos proprietários, bem como a importância de avaliações técnicas precisas na aplicação de medidas regulatórias.
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