TRE-PR e o futuro de Sergio Moro
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), sob a liderança do desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, estabeleceu o início do julgamento que pode resultar na cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O dia marcado é 1º de abril, com sessões adicionais agendadas para 3 e 8 do mesmo mês, conforme reportado por O Globo.
Em uma decisão tomada em reunião reservada antes do Carnaval, os juízes do TRE-PR estabeleceram que o voto do relator, Luciano Carrasco Falavinha, não será acessível previamente e que cada um dos sete integrantes da corte fará uma explanação detalhada de seu voto, reafirmando o compromisso com a transparência perante a sociedade.
A nomeação do advogado José Rodrigo Sade para a vaga de juiz do TRE-PR, anunciada no Diário Oficial da União, representa um marco no processo, uma vez que a corte exige quórum completo para analisar processos de cassação. Sade, indicado pelo presidente Lula e apoiado pelo grupo Prerrogativas, conhecido por sua posição crítica em relação aos legados da Operação Lava Jato, assume a posição com expectativas significativas sobre sua atuação no julgamento contra Moro.
A ação contra o ex-juiz da Lava Jato foi impulsionada pelo Ministério Público Eleitoral do Paraná (MPE-PR), que se manifestou a favor da cassação de Moro, alegando abuso de poder econômico durante sua pré-campanha às eleições gerais de 2022. Essa acusação é apoiada tanto pelo PL quanto pela federação Brasil da Esperança, que inclui PT, PV e PCdoB, destacando uma unificação de esforços contra Moro.
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