Interferência da Abin na gestão de Lula comprometeu investigação, segundo Polícia Federal
A Polícia Federal (PF), por meio da Operação Vigilância Aproximada, revelou que após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ascender à presidência, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) praticou atos que prejudicaram uma investigação em curso. Essas ações, conforme informado pelos investigadores, ainda não tiveram seus objetivos completamente desvendados.
Este fato consta no relatório que autorizou a operação iniciada nesta quinta-feira (25). De acordo com as investigações da PF, a interferência da Abin na era Lula é inegável.
Um trecho do relatório, acessado pelo portal Metrópoles, destaca: “Os eventos aqui relatados, marcados pela gravidade, são agravados pelo possível conluio de alguns investigados com a cúpula atual da Abin, resultando em danos à investigação, aos envolvidos e à própria instituição”.
Alessandro Moretti, ex-diretor de Inteligência da PF e atual segundo na hierarquia da Abin, é criticado no documento. Em uma reunião com os investigadores, Moretti teria minimizado a investigação, alegando ser baseada em “fundo político e que passaria”, uma atitude não condizente com a esperada de um delegado.
O relatório também salienta que as declarações da direção da Abin podem afetar a percepção dos investigados sobre a seriedade dos fatos, mencionando uma suposta “politização e disputas mesquinhas de poder na Inteligência de Estado”, prejudicando a investigação em andamento.
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