Dirceu Preocupado com Candidatura de Michelle Bolsonaro
O ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, expressou em entrevista à CNN Brasil na última quinta-feira (25.jan.2024) sua preocupação com a possível candidatura de Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama, à Presidência nas eleições de 2026. Dirceu enfatizou que Michelle Bolsonaro poderia emergir como uma alternativa política viável, especialmente se o ex-presidente Jair Bolsonaro permanecer inelegível até as eleições.
Dirceu destacou a influência do bolsonarismo na política brasileira, citando exemplos de figuras eleitas sob essa bandeira, como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. No entanto, ele ressaltou que, apesar da associação com o bolsonarismo, o conservadorismo em São Paulo foi um fator significativo na eleição de Tarcísio, evidenciando a complexidade do cenário político estadual.
Abordando a dinâmica política em São Paulo, José Dirceu lembrou as forças progressistas no estado, referenciando eleições anteriores onde candidatos como José Genoíno, Aloízio Mercadante e Marta Suplicy obtiveram resultados expressivos. Dirceu argumentou que a presença do PT e de partidos de esquerda em São Paulo é uma realidade consolidada, apesar do recente crescimento do conservadorismo.
Sua análise incluiu a possibilidade de Jair Bolsonaro utilizar a candidatura de Michelle como uma estratégia, caso permaneça inelegível. Essa hipótese surge em um contexto onde o cenário eleitoral de 2026 ainda apresenta incertezas, com vários potenciais candidatos emergindo no espectro político.
Durante a entrevista, quando questionado sobre possíveis adversários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 2026, José Dirceu mencionou diversos nomes notáveis, incluindo os governadores Ratinho Jr (PSD) do Paraná, Ronaldo Caiado (União Brasil) de Goiás, e Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais. Ele observou a indefinição no cenário político e destacou a necessidade do campo progressista permanecer unido frente a esses desafios.
Dirceu também refletiu sobre as dinâmicas partidárias e as possibilidades eleitorais de Jair Bolsonaro, pontuando a complexidade das alianças políticas e as implicações de uma possível inelegibilidade de Bolsonaro. Ele enfatizou a importância de manter a coesão no campo progressista, considerando as variáveis políticas em jogo.
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