Vice-presidente do PT defende Brazão no caso Marielle
Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT e deputado federal, defendeu Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, citado em uma delação por Ronnie Lessa como possível mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018. “Conheço o Domingos Brazão há tempos, participamos juntos em campanhas eleitorais nacionais. Sinceramente, duvido que ele tenha realizado tal brutalidade”, disse Quaquá, em um artigo publicado no site Agenda do Poder nesta terça-feira (23).
Brazão, ao se defender, alegou: ‘Ninguém tirou mais proveito da morte dela do que o PSol’. Quaquá, por sua vez, ressaltou a importância de evidências sólidas: “Espero que as acusações contra ele não sejam apenas baseadas na palavra de um assassino associado ao bolsonarismo. Provas concretas são fundamentais para sustentar a delação”, enfatizou o petista.
No artigo, Quaquá expressou a necessidade de uma investigação cuidadosa e aprofundada do assassinato de Marielle Franco, destacando a gravidade do crime. “A morte de Marielle foi um ato de extrema covardia e brutalidade. É essencial elucidar tanto a participação dos executores diretos quanto dos possíveis mandantes e seus motivos”, afirmou. Ele criticou a precipitação da mídia e a falta de rigor na investigação, mencionando a ligação de Adriano da Nóbrega e Ronnie Lessa com grupos bolsonaristas.
Reiterando sua posição, Quaquá sublinhou: “É crucial que as acusações contra Brazão não repousem somente em delações. A apresentação de provas concretas é vital para validar tais alegações”. Ele finalizou, expressando o desejo de que a verdadeira justiça seja feita para as vítimas do crime.
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