CGU Não Encontra Culpados e Pede o Fim da Investigação do Cartão de Vacina de Bolsonaro
A Controladoria-Geral da União (CGU) solicitou o arquivamento do caso envolvendo o cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Após um minucioso processo de investigação, a CGU não encontrou evidências que indicassem a participação de funcionários públicos no episódio. Este desenvolvimento representa um importante marco no cenário político nacional, refletindo a integridade e o comprometimento das instituições brasileiras em buscar a verdade.
Durante a investigação, a CGU entrevistou o responsável pela Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, local supostamente visitado por Bolsonaro para vacinação, bem como enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuavam na unidade. Todos os entrevistados foram unânimes ao afirmar que o ex-presidente nunca esteve presente no local. Além disso, registros da Força Aérea Brasileira confirmaram que Bolsonaro retornou de São Paulo para Brasília em 18 de julho de 2021, um dia antes da suposta vacinação, enfraquecendo as alegações iniciais.
A investigação também revelou que todos os funcionários da UBS Parque Peruche compartilhavam um mesmo login e senha de acesso ao Sistema VaciVida, dificultando a identificação do autor da inserção dos dados falsos. Este fator foi decisivo para a CGU ao recomendar o arquivamento do caso, dada a impossibilidade de determinar com precisão a origem da fraude.
A CGU destacou que, embora os dados do sistema VaciVida indicassem a vacinação de Bolsonaro, não havia registros correspondentes nos livros físicos da UBS, sugerindo que a fraude ocorreu exclusivamente de maneira online. O órgão reforçou a validade das informações transmitidas pelo sistema, apesar da discrepância nos dados do caso em questão.
Paralelamente, a Polícia Federal conduz uma investigação própria, denominada Operação Verani, focada na inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19. Esta investigação também abrange a suposta fraude nos certificados de vacinação de familiares de Bolsonaro, incluindo sua filha, Laura, e sua esposa, Michelle. A PF busca esclarecer se houve atuação de uma associação criminosa com objetivos ideológicos contrários à vacinação.
Embora a CGU tenha sugerido o arquivamento do caso, o relatório final ressalta a possibilidade de reabertura da investigação, caso novas provas surjam. O documento foi encaminhado ao Ministério da Saúde e às secretarias de saúde municipais e estaduais de São Paulo.
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