Ministra Anielle Franco Discute ‘Racismo Ambiental’ Como Fator nas Tragédias das Chuvas no Rio
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, em declaração recente, associou as trágicas chuvas que devastaram o Rio de Janeiro à noção de ‘racismo ambiental’. Segundo Anielle, os desastres naturais que têm assolado os municípios do Rio de Janeiro não apenas refletem desafios climáticos, mas também o que ela define como efeitos do racismo ambiental.
Anielle, acompanhando de perto a situação, enfatizou a necessidade de atenção às iminentes tragédias, interpretando-as sob a ótica do racismo climático. Sua posição indica um olhar mais abrangente sobre as causas e implicações das catástrofes naturais, abrindo um debate sobre a interseção entre questões raciais e ambientais.
Adicionalmente, a ministra planeja dialogar com o ministro das Cidades para avaliar possíveis ações do governo federal em apoio aos municípios afetados. Ela aconselha a população a evitar deslocamentos desnecessários no momento atual, dada a gravidade da situação.
O anúncio de Anielle Franco no Twitter reforça a mobilização das prefeituras estaduais em resposta aos desafios impostos pelas chuvas intensas.
Esta não é a primeira vez que Anielle Franco usa suas redes sociais para discutir temas que considera terem conotação racista. Em novembro de 2023, ela apontou racismo em expressões comuns como “buraco negro” e o verbo “denegrir”.
As chuvas que assolaram o Rio de Janeiro entre 13 e 14 de janeiro resultaram em 11 mortes, deixando ainda uma mulher desaparecida em Belford Roxo e uma criança em São João de Meriti. O caos gerado pelos temporais incluiu alagamentos, transtornos no transporte público, e prejuízos a infraestruturas, como a inundação e falta de energia no Hospital Ronaldo Gazolla.
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