Análise Econômica: A Dívida Pública Absurda na Gestão Lula
Nos últimos meses, a Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil tem mostrado uma tendência preocupante. Após uma queda notável em setembro, a DPF reverteu seu curso em outubro, escalando para um valor mais elevado devido ao volume reduzido de vencimentos de títulos. Segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional, houve um aumento de 1,58% na dívida, passando de R$ 6,028 trilhões em setembro para R$ 6,172 trilhões em outubro. Este salto ocorre após a dívida ter ultrapassado, pela primeira vez em abril, a marca de R$ 6 trilhões.
O Plano Anual de Financiamento (PAF), divulgado no início deste ano, projeta que o estoque da DPF pode fechar 2023 num intervalo entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões. Esses números sinalizam um desafio crescente para a gestão fiscal do país.
A parcela interna da dívida, conhecida como Dívida Pública Mobiliária interna (DPMFi), também reflete esse aumento, registrando um crescimento de 1,6% — de R$ 5,834 trilhões em setembro para R$ 5,928 trilhões em outubro. Um fator-chave neste aumento foi a emissão líquida de R$ 46,12 bilhões em títulos, com destaque para aqueles atrelados à Taxa Selic, os juros básicos da economia. Adicionalmente, a apropriação de R$ 47,47 bilhões em juros contribuiu para esse crescimento.
A apropriação de juros é um mecanismo pelo qual o governo federal incorpora mensalmente ao estoque da dívida pública a correção dos juros incidentes sobre os títulos. Com a Taxa Selic atual em 12,25% ao ano, essa prática tem um impacto significativo no aumento do endividamento.
Outubro também foi marcado por uma emissão de R$ 72,224 bilhões em títulos da DPMFi, o menor volume desde fevereiro deste ano. Por outro lado, os resgates de títulos totalizaram R$ 26,107 bilhões, o valor mais baixo desde junho.
No cenário internacional, a valorização do dólar em outubro também influenciou o endividamento brasileiro. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) aumentou 1,05%, passando de R$ 241,78 bilhões em setembro para R$ 244,32 bilhões em outubro, impulsionada principalmente pelo aumento de 1% na cotação da moeda americana.
Este cenário ocorre em um contexto de silêncio por parte do presidente Lula e do ministro da Justiça Fernando Haddad, levantando questões sobre a resposta do governo frente a este desafio fiscal crescente.
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