Tríplice Investigação: Rachadinha de Janones Atrai Polícia Federal, PGR e Abin
A investigação da suposta prática de rachadinha no gabinete do deputado federal André Janones ganha novos contornos com a entrada em cena da Polícia Federal (PF), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Estas instituições, reconhecidas por sua rigorosidade e expertise, unem esforços para desvendar as camadas deste caso que tem despertado amplo interesse público.
Seguindo diretrizes do Supremo Tribunal Federal (STF), sob a orientação do ministro Luiz Fux, a Polícia Federal está analisando as evidências apresentadas pelo Ministério Público. O cerne da questão reside na verificação da consistência das provas trazidas por um ex-assessor de Janones, que denuncia práticas ilícitas.
Conforme apurado pela coluna de Paulo Cappelli do Metrópoles, membros da Abin realizaram uma reunião em Brasília, em setembro do ano passado, com o denunciante. Neste encontro, foram registradas declarações sobre diversas irregularidades alegadamente ocorridas no gabinete do deputado. Janones, conhecido também por sua ativa presença nas redes sociais, foi acusado de utilizar fake news durante as eleições de 2022.
A acusação se baseia em um áudio, no qual um aliado de Janones, sem conhecimento de estar sendo gravado, admite ter repassado R$ 60 mil ao deputado e à atual prefeita de Ituiutaba, Leandra Guedes, como parte do esquema de rachadinha. Este áudio é um elemento crucial na investigação, evidenciando práticas questionáveis.
Detalhes do relato sugerem que os servidores do gabinete eram coagidos a realizar saques em espécie, frequentemente até duas vezes ao dia, após receberem seus salários. O dinheiro, em espécie, seria entregue a Leandra, na época assessora de Janones. Ela, por sua vez, nega qualquer participação em atividades ilícitas.
Além disso, o ex-assessor aponta que a análise do sigilo bancário dos servidores do gabinete poderia revelar um padrão nos saques realizados, reforçando as acusações. O ex-assessor também acusou Janones de receber propina relacionada a obras em Ituiutaba e de práticas de superfaturamento na contratação de artistas pela prefeitura.
Recentemente, veio à tona que o deputado teria exigido parte do salário de seus assessores para custear despesas pessoais, além de solicitar R$ 200 mil para fundos de campanhas eleitorais. Estas revelações adicionam camadas de complexidade à investigação, indicando uma possível rede de corrupção e abuso de poder.
A mobilização da PF, PGR e Abin neste caso é um sinal claro de que as alegações são levadas com extrema seriedade. À medida que a investigação avança, espera-se que mais detalhes sejam revelados, esclarecendo o papel de cada indivíduo envolvido e as reais dimensões deste caso.
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