Sabrina Cherman: Da infância no Brasil à linha de frente em Israel
Nascida em Minas Gerais, com o coração dividido entre o Rio de Janeiro e Israel, Sabrina Cherman sempre foi uma jovem determinada. Sua trajetória levou-a de Belo Horizonte às salas de aula em Israel aos 14 anos, onde concluiu seu ensino médio. Mas sua conexão com a terra prometida foi além dos estudos: ela decidiu servir ao exército israelense por três anos, uma experiência que a fez adotar Israel como sua segunda pátria.
Havia se passado apenas um mês desde que Sabrina concluiu seu dever militar, e a jovem brasileira não imaginava que seria chamada novamente para servir. Contudo, com o recente conflito que irrompeu no sábado (7) entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o cenário mudou drasticamente.
Israel, em uma tentativa de fortalecer suas linhas defensivas, convocou impressionantes 360 mil reservistas. Sabrina é uma das convocadas, programada para se apresentar na manhã de quarta-feira (11). O papel das mulheres em combate, em Israel, é geralmente evitado, mas Sabrina, com sua experiência como combatente, não tem receios. Em suas próprias palavras, ela está “pronta para viver e morrer por Israel”, uma declaração feita com convicção durante uma entrevista ao G1.
As responsabilidades de Sabrina serão vastas: desde patrulhar nas proximidades das vilas fronteiriças até auxiliar no resgate de feridos por helicópteros. Ela antecipa que esta guerra será intensa e prolongada, talvez a mais duradoura que Israel já enfrentou.
A base para a qual Sabrina retorna é estrategicamente localizada entre o Egito e a Faixa de Gaza, servindo como ponto de passagem para suprimentos destinados aos 2,1 milhões de habitantes da região Palestina. Entretanto, a localização vem com seus perigos. Recentemente, um atentado realizado por um grupo terrorista egípcio resultou na morte de três soldados no local.
Mas, além das preocupações táticas e geopolíticas, Sabrina carrega um peso emocional. A possibilidade de dizer adeus a amigos e companheiros de exército, sem certeza de reencontro, pesa em seu coração. Como ela mesma expressou, “é triste saber que pode ser a última vez”.
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