Política

Escândalo financeiro: Viagens de luxo dos filhos de Lula custam R$ 5,6 milhões ao Brasil

Diárias e passagens dos filhos de Lula custam milhões aos contribuintes

As viagens dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao longo do atual mandato, já resultaram em despesas superiores a R$ 5,6 milhões apenas em diárias e passagens para os seguranças, segundo dados da Gazeta do Povo. Este ano, até o dia 11 de maio, 64 viagens custaram aos cofres públicos cerca de R$ 1,15 milhão, com projeções indicando que o total pode chegar a R$ 3,2 milhões até o final do ano. Em 2023, o custo já havia atingido R$ 4,3 milhões, ajustados pela inflação, totalizando um esperado de R$ 7,5 milhões em dois anos de governo.

Notavelmente, São Paulo foi o principal destino, somando 13 viagens com um custo total de R$ 335 mil. Em seguida, Manaus figura com gastos de R$ 312 mil, incluindo viagens a cidades próximas. Destinos como Maricá e Brasília também apresentaram despesas significativas, com valores unitários de passagens que superam os custos de voos internacionais.

No início do mandato, o acesso aos nomes dos filhos do presidente nas planilhas de gastos era possível através do Portal da Transparência. Contudo, desde julho de 2023, esses detalhes foram classificados como confidenciais, limitando a transparência e impedindo uma análise completa dos gastos.

Comparativamente, durante os primeiros mandatos de Lula, detalhes sobre as despesas presidenciais e de seus filhos só foram divulgados após o término de seus mandatos, prática que se repete no atual governo. Esta falta de transparência é crítica, pois impede que o público avalie adequadamente a administração dos recursos públicos.

O custo das viagens dos filhos de Lula, acompanhados por um número considerável de seguranças e custos adicionais não revelados, como aluguel de veículos e hospedagem, levanta questões sobre a eficácia e a justiça na utilização de fundos públicos em um período de austeridade econômica. A continuidade deste padrão sugere um desafio persistente na gestão fiscal responsável pelo atual governo, ressaltando a importância de vigilância e prestação de contas pelo público e instituições fiscalizadoras.

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